Equipe pedagógica

 

            Foram entrevistados 123 profissionais da equipe pedagógica, incluindo professores, coordenadores e diretores. Estes foram o principal foco da consulta, tanto numericamente como em termos da extensão do questionário aplicado. Nesse público prevalece a presença feminina, 82%. A presença masculina é maior em Salvador (26%, contra 14% em São Paulo e 13% em Belo Horizonte).

            Somente 11% dos professores, coordenadores e diretores possuem idade igual ou inferior a 30 anos; 31% entre 30 e 45 anos; e 30% mais de 45 anos. Em Salvador e Belo Horizonte, 15% dos professores, coordenadores e diretores têm até 30 anos, enquanto em São Paulo apenas 2% estão nessa faixa etária.  

            Entre os diretores, a média de idade é mais alta: 43% têm mais de 45 anos. Entre os professores, 28% estão nesta faixa etária e entre os coordenadores, 32%. Por outro lado, na educação infantil há profissionais mais jovens: 21% têm até 30 anos, somados aos que possuem até 35 anos (30%), perfazem a metade dos profissionais (51%), perante 18% de educadores do ensino fundamental na mesma faixa etária.

            Diferentemente dos demais públicos pesquisados nessa consulta, entre os educadores predomina a autoclassificação étnica como branca (40%), seguida por 31% de pardos e 25% de pretos. A presença de educadores brancos é marcante em São Paulo (68%), Salvador apresenta 10% dos professores, coordenadores e diretores autodeclarados brancos e Belo Horizonte, 38%. Pardos e pretos prevalecem em Salvador (41% e 39%, respectivamente).

            O corpo docente das escolas pesquisadas, incluindo coordenação e direção, é amplamente qualificado: 5% não têm formação superior, 47% possui a formação superior completa e 46% declaram ter ou cursar pós-graduação, sem especificar se stricto sensu ou lato sensu. É interessante notar que os pardos são os que mais possuem pós-graduação (61%), seguidos de pretos (45%) e de brancos (16%). Quanto às funções, os coordenadores pedagógicos estão mais qualificados: 73% possuem curso de pós-graduação. São Paulo é o município com menor índice de pós-graduação: somente 27% dos profissionais, contra 48% em Belo Horizonte e 64% em Salvador.

 

Veja também:

Funcionários

Pais, mães e responsáveis

Alunos